Antes de morrer, pai deixa presentes de aniversário por cinco anos para a filha

Michael Sellers reservou flores para Bailey até ela completar 21 anos de idade…

Antes de morrer em decorrência de um câncer no pâncreas, Michael Sellers deixou reservado cinco anos de flores para sua filha como presentes de aniversário Foto: Pixabay/congerdesign

Quando Bailey Sellers chegou em sua casa, em 2013, no dia do seu aniversário de 17 anos, encontrou um buquê de flores vermelhas e roxas na porta de sua casa endereçada a ela. “Você vai receber flores até completar 21 anos. Te amo, papai”, dizia o bilhete que veio junto com a arranjo.

O detalhe é que Michael Sellers, pai de Bailey, havia morrido três meses antes, de um câncer fulminante no pâncreas. Antes de falecer, ele fez um acordo com uma floricultura da cidade em moravam, Maryville, no Tennessee, para entregar flores a sua filha até ela completar 21 anos, e escreveu um cartão com recados diferentes toda vez.

Quando completou 18 anos ganhou flores rosas, vermelhas aos 19, rosas e brancas aos 20 e em diferentes tons de roxo aos 21. “Ele queria que ela [Bailey] soubesse que era amada e que ele estaria lá em todas as etapas importantes da sua vida”, disse Kristi Sellers, mãe de Bailey, em entrevista para o The Washington Post.

Bailey postou fotos das flores que ganhou quando completou 21 anos, no último dia 24, como fez nos últimos anos, mas dessa vez a imagem viralizou e já alcançou mais de 350 mil retuites no Twitter. “Essa é a minha última carta de amor para você até nos reencontrarmos”, escreveu Michael no cartão. “Eu não quero que você chore mais nenhuma lágrima por mim, filhota, porque eu estou em um lugar melhor. Você é e sempre vai ser a joia mais preciosa que me deram”, continuou.

“Eu esperava umas 10 curtidas, como aconteceu todo ano”, disse Bailey ao The Washington Post. “Acordei uma manhã e meu celular estava completamente travado, foi completamente louco. Não faço a menor ideia de como isso viralizou, mas fico muito feliz que minha história tenha ressoado com tantas pessoas”, comentou.

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Fonte: http://emais.estadao.com.br/

Santa Bárbara-MG, é a primeira a ter cemitério vertical biosseguro público no país

Segundo a prefeitura, a iniciativa foi a saída encontrada para lidar com a falta de espaço…

Após 300 anos enterrando seus mortos em sepulturas a sete palmos do chão, os moradores da cidade de Santa Bárbara, na Região Central de Minas Gerais, passarão a “guardar” os corpos de seus entes queridos nas 265 gavetas de uma estrutura de sete andares que começa a funcionar a partir do dia 1º de dezembro.
O município, fundado em 1704, tem apenas um cemitério. Depois de tantos anos de sepultamentos, o local chegou à sua lotação máxima. De acordo com decreto municipal publicado no dia 8 de novembro, “todas as inumações (sepultamentos) que vierem a ocorrer no Cemitério Municipal deverão ser realizadas nas gavetas de sepultamento temporário (…)”.
“O cemitério está no limite da sua capacidade. Há uma pequena área nos fundos que poderia ser utilizada para ampliá-lo, mas ela atenderia a demanda até três ou quatro anos. Por isso nós decidimos por essa estrutura”, disse o prefeito Leris Felisberto Braga (PHS).
Santa Bárbara é a primeira cidade do país a ter um cemitério vertical biosseguro público, de acordo com a empresa responsável pela tecnologia. As gavetas que vão abrigar os restos mortais têm durabilidade superior a 50 anos. Elas são feitas de fibra de vidro e resina de garrafa pet.


A grande vantagem, segundo a prefeitura, é a questão do espaço. Sete sepultamentos verticais usam a área necessária de um túmulo no sistema convencional. Outro benefício apontado por Leris é o ecológico.
“Por causa da decomposição dos corpos, o solo pode ser contaminado. Neste sistema novo, a caixa de fibra não permite isso”, disse o prefeito.


A grande vantagem, segundo a prefeitura, é a questão do espaço. Sete sepultamentos verticais usam a área necessária de um túmulo no sistema convencional. Outro benefício apontado por Leris é o ecológico.
“Por causa da decomposição dos corpos, o solo pode ser contaminado. Neste sistema novo, a caixa de fibra não permite isso”, disse o prefeito.De acordo com o fabricante, as gavetas possuem dispositivos que permitem a troca gasosa, propiciando a decomposição. Um filtro também promete não poluir o ar. Além disso, a pressão, a temperatura e a umidade de cada túmulo serão monitoradas para evitar possíveis vazamentos, segundo a prefeitura.

O decreto municipal afirma que os restos mortais ficarão nas gavetas por três anos. Em seguida, serão levados para um ossuário com identificação. Por causa da rotatividade, o problema do espaço estaria resolvido, segundo o prefeito. “É uma solução sustentável e inovadora”, disse ele. A obra do cemitério biosseguro custou mais de R$ 447 mil aos cofres públicos.
As famílias que possuem jazigo no cemitério ainda poderão enterrar os corpos de entes queridos em sepulturas tradicionais.

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