Agente funerária ‘pop’ quebra tabus: ‘Ignorar só piora quando a hora chega’

Caitlin Doughty tem quase meio milhão de seguidores no canal ‘Pergunte Para Uma Agente Funerária’, do YouTube Doughty, 33, vê pessoas mortas. O tempo todo. Não mortos como os do filme “O Sexto Sentido”, mas aqueles em carne e osso. Às vezes, também em cinzas.

Foi no primeiro emprego em um crematório, inclusive, que a norte-americana nascida no Havaí conheceu a morte de perto aos 23 anos –desta experiência surgiu o livro “Confissões do Crematório, Lições para Toda Vida” (Darkside, 2016), algo como “a fumaça entra nos seus olhos e outras lições do crematório” no título original.

Desde então, diz, vem fazendo da morte a sua vida.

Com visual que lembra o da personagem Mortícia  Addams –e sem medo de posar com itens considerados macabros, como caixões, caveiras, esqueletos, foices–, Caitlin abriu há três anos uma agência funerária em Los Angeles, com uma proposta de velórios e enterros parecidos com os de antigamente. Desde 2011, também encabeça o coletivo A Ordem da Boa Morte (em inglês), no qual profissionais de diversas áreas –de psiquiatra forense a designer de joias feitas com cinzas– propõem, entre outras coisas, a quebra do silêncio em torno do tema.

 

Reprodução/Instagram/thegooddeath

Bom humor está entre as ‘ferramentas’ da agente funerária em vídeos no YouTube

Se o objetivo é expor diversos aspectos da morte, Caitlin adotou uma fórmula hoje conhecida para se fazer ouvir. Com uma linguagem extremamente direta, humor e algumas caras e bocas, além do domínio sobre um conteúdo inusitado, foi às redes sociais contar o que sabe. Funcionou: tem quase meio milhão de seguidores no YouTube, no canal “Pergunte para uma Agente Funerária“, no qual seu vídeo mais assistido é “fechando bocas no pós-morte” (1,1 milhão de visualizações).

“Evito revelar meu trabalho quando conheço pessoas novas. Não porque tenho vergonha, mas porque fazem pergunta atrás de pergunta. As pessoas ficam encantadas de encontrar alguém que sabe o que acontece nos bastidores da morte”

Caitlin Doughty, agente funerária

 

Aqui vão algumas dessas informações de bastidores. Há diversas formas para fechar a boca dos mortos: de uma pistola que “prega” o interior dos lábios à gengiva, passando pela costura e métodos mais naturais –caso de uma simples toalha enrolada, posicionada sob o pescoço, que serve de apoio ao maxilar.

10.nov.2000 – Sue Gordon/Orion Pictures/Zuma Press

Morticia Addams, interpretada por Anjelica Huston, também flerta com o macabro

Ela também conta que é preciso fechar os olhos dos mortos porque eles ficam com um aspecto leitoso. E que, como é muito difícil vestir um corpo, há quem corte a roupa e vista somente a parte da frente, como faria com um cobertor (ajeitando bem o tecido sobre o morto, para deixar o truque imperceptível).

A terceirização da morte

Entra aqui uma certa contradição. Ao mesmo tempo que existe curiosidade, muitas culturas do ocidente evitam ao máximo falar sobre o assunto e lidar diretamente com seus mortos.

Caitlin lembra que, há cem ou 150 anos, o cenário era bem diferente. Não havia hospitais, funerárias e abatedouros em todos os lugares, como hoje, “escondendo a morte”. As pessoas morriam em casa, onde também eram realizados os funerais, e os animais comidos pela família eram abatidos ali mesmo, no quintal. Tudo isso acabou, principalmente para quem vive em grandes cidades.

 

“É difícil falar sobre a morte porque ficou muito fácil evitá-la. Você pode chegar aos 40 anos sem nunca nem sequer ter ido a um velório ou visto um corpo. E, se nos fizeram acreditar que a morte é um mito, não há motivos para aceitar a realidade. Isso só torna as coisas piores quando a morte chega”

Caitlin Doughty, agente funerária

 

Segundo ela, a morte foi terceirizada: saiu das mãos dos familiares e ficou sob responsabilidade dos profissionais. Eles embalsamam, limpam, vestem, maquiam e acomodam os corpos seguindo seus próprios procedimentos e cronogramas.

Reprodução/Instagram/thegooddeath

Caitlin defende que a cultura de silêncio em torno da morte seja derrubada com discussões abertas sobre o tema

A proposta de sua agência funerária é tornar esse processo mais natural. “Retomar os cuidados com nossos próprios mortos, não pagar para que alguém faça, é uma experiência de empoderamento. Ninguém deveria nos falar como ficar de luto, como nos comportar com o morto, como nos sentir”, afirmou em entrevista por email ao UOL.

Na prática, os serviços incluem de velório em casa à participação da família nos cuidados, sendo que nenhuma das opções de enterro ou cremação inclui embalsamento (para Caitlin, a técnica de preservação agride o ambiente e faz com que os mortos se pareçam com bonecos de cera).

“Os milhares de corpos com os quais lidei mudaram minha vida. Eles me aproximaram de minha própria mortalidade, assim como a mortalidade das pessoas que eu amo”, concluiu em uma palestra.

O começo do fim

A norte-americana começou a se interessar pelo assunto aos oito anos, quando viu uma criança caindo do parapeito de um shopping. Ela nunca teve a confirmação, mas deduziu que a vítima morreu.

“Isso me fez ficar aterrorizada. Quando ouvia uma sirene de ambulância, achava que estava vindo buscar meus pais ou avós, porque eles podiam morrer a qualquer momento”, lembra. “Ninguém falava abertamente comigo sobre esses medos. Parte do que faço hoje é criar uma conversa franca, para garantir que outras crianças possam viver em uma cultura na qual se fale sobre a morte.”

Reprodução/Instagram/thegooddeath

Nas horas de lazer, Caitlin muitas vezes passeia em cemitérios

Ela se formou em história medieval na Universidade de Chicago. Mudou-se para a Califórnia, conseguiu emprego em um crematório e descobriu aí sua verdadeira vocação. Foi então estudar ciências mortuárias, quando aprendeu muito do que ensina hoje em seus vídeos. No currículo do Cypress College (Califórnia), onde graduou-se após três semestres, constam aulas de serviços funerários, embalsamento, arte restaurativa e leis. No Brasil, cursos equivalentes formam os chamados auxiliares de necropsia.

Caitlin diz não pensar muito em sua própria morte, pois está na faixa dos 30 anos e tem boa saúde (“até onde sei”, brinca). Ainda assim, fez um vídeo em que detalha exatamente o que gostaria que fizessem caso ela morra –e aconselha todos a fazerem algo parecido. Isso inclui instruções para uma amiga, já com acesso às senhas de Caitlin, para postar a notícia do falecimento em suas redes sociais.

“Não sabemos o impacto da internet na nossa concepção de morte. Se uma pessoa que conheci na universidade não está no Twitter nem no Facebook, é quase como se estivesse morta. Mas, se alguém que não está nas redes sociais é considerado morto, alguém que mantém um perfil ativo depois da morte continua vivo?” Para essa pergunta, a agente funerária ainda não encontrou respostas

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Fonte: https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2018/06/02/bastidores-da-morte-agente-funeraria-conta-o-que-voce-quis-saber-e-tinha-medo-de-perguntar.htm

CNAE – Obrigação do código de barras (EAN / GTIN). Tudo o que você precisa saber.

Tudo o que você precisa saber para validar sua nota fiscal junto à Secretaria de Fazenda.

As Secretarias de Fazenda vêm realizando uma série de melhorias para aprimorar a qualidade dos dados nos documentos fiscais e facilitar a mineração de dados da nota fiscal eletrônica (NFe e NFCe), com o objetivo de aplicar regras informatizadas de apuração de impostos, além de ampliar a prestação de serviços ao cidadão. 
O processo de validação e cruzamento de dados das Notas Fiscais vêm acontecendo desde o início do projeto – CNPJ do destinatário da nota e NCM são exemplos de campos já monitorados – e, a partir de 2018, será a vez de novos campos.

Em caso de não cadastro ou não conformidade das informações dos produtos contidas nestes novos campos, as NF-e e NFC-e serão rejeitadas.
 
1) Quem deve manter as informações de produtos atualizadas?
Os donos das marcas de todos os setores que possuam produtos circulando no mercado com GTIN (Numeração Global de Item Comercial) e que são faturados nos documentos NF-e e NFC-e.
É de extrema importância que os donos das marcas mantenham os dados cadastrais de seus produtos atualizados, pois este novo processo de validação pode impactar qualquer tipo de empresa que emita NF, seja ela Indústria, Distribuidor, Atacado, Varejo, Atacarejo, E-commerce, entre outras envolvidas na cadeia produtiva.
2) Onde devo cadastrar estas informações?
Os dados dos produtos devem ser cadastrados e atualizados no CNP – Cadastro Nacional de Produtos (cadastro mantido pela GS1 Brasil), que funcionará de forma integrada ao Cadastro Centralizado de GTIN (fonte de consulta das Secretarias da Fazenda para validação dos campos).
O Cadastro Nacional de Produtos é uma ferramenta online, fácil de usar e está disponível gratuitamente para todos os associados da GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação, organização legalmente responsável pela atribuição do GTIN no país.
 
3) Quais campos serão validados pela Secretaria da Fazenda?
As Secretarias da Fazenda levarão em consideração o preenchimento correto de todos os campos abaixo para que uma Nota Fiscal seja classificada como válida:
– GTIN
– Marca
– Tipo GTIN (8, 12, 13 ou 14 posições)
– Descrição do Produto
– Dados da classificação do produto (Segmento, Família, Classe e Subclasse/Bloco)
– País  (Principal Mercado de Destino)
– CEST (Quando existir)
– NCM
– Peso Bruto
– Unidade de Medida do Peso Bruto
– Foto do produto
Caso o GTIN cadastrado seja de um agrupamento de produtos homogêneos (GTIN-14, antigo DUN-14), as informações adicionais que devem conter no cadastro são:
– GTIN de nível inferior
– Quantidade de Itens Contidos
4) Qual o prazo para regularizar meu cadastro?
Essa nova validação entrará em vigor a partir de 2018 e sua implementação seguirá um cronograma setorial, conforme os grupos de CNAEs mais abaixo.
Fique atento a qual grupo sua empresa pertence para evitar que suas notas fiscais sejam rejeitadas.
 
GRUPO GRUPO CNAE A PARTIR DE
I 324 1º de janeiro de 2018
II 121 a 122 1º de fevereiro de 2018
III 211 e 212 1º de março de 2018
IV 261 a 323 1º de abril de 2018
V 103 a 112 1º de maio de 2018
VI 011 a 102 1º de junho de 2018
VII 131 a 142 1º de julho de 2018
VIII 151 a 209 1º de agosto de 2018
IX 221 a 259 1º de setembro de 2018
X 491 a 662 1º de outubro de 2018
XI 663 a 872 1º de novembro de 2018
XII Demais grupos de CNAEs 1º de dezembro de 2018

 

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Fonte: https://www.gs1br.org/servicos-e-solucoes/cadastro-centralizado-de-gtin

Seremos adubo, mas vai fazer sentido …foi encontrada uma morte ‘verde’

Cremação produz gás de efeito estufa e a consciência ‘ecológica’ se preocupava; agora, dizem, foi encontrada uma morte ‘verde’

Alguns dizem que foi cozinhar, outros que foi enterrar que transformou o homem e a mulher em humanos. Embora enterrar seja outro abuso desengonçado da linguagem. Onde se diz enterrar deveria ser dito encavernar ou queimar ou entregar às águas ou pendurar em um galho, e deveríamos dizer: o que fez daqueles macacos animais diferentes foi a decisão de se ocupar de seus mortos, decidir que esse monte de matéria que seria comida pelas aves de rapina ou apodrecido pelo tempo, merecia um destino melhor porque havia parentes, deuses ou espíritos que assim exigiam.

Os ritos funerários mudam com o tempo e, em cada um deles, falam de sua cultura: nada mais contemporâneo que a passagem pelo cemitério urbano – onde filas e mais filas de nichos vão se amontoando seguindo o modelo dos edifícios residenciais – ao cemitério country club – onde os mortos vivem nas bucólicas parcelas de um bairro privado. Mas as verdes pradarias são, como quase tudo ultimamente, um privilégio: um planeta superpopuloso só suporta tal frivolidade se for praticada por poucos. O certo é que somos muitos e todos morremos, então os mortos têm cada vez mais problema para encontrar seu lugar no mundo.

A cremação é, hoje, a solução favorecida: converter o avô em uma caixinha de cinzas que fica tão bonitinha na estante da sala, à esquerda da televisão. Mas a queima de homens e mulheres produz muito gás de efeito estufa, e a consciência ecológica se preocupava. Agora, dizem, por fim foi encontrada uma morte satisfatória.

A tendência apareceu, só podia ser, nos Estados Unidos, e é contada pelo New York Times. Ali – em Seattle, of course – uma arquiteta de 37 anos, Katrina Spade, montou uma empresa, Urban Death Project – Projeto Morte Urbana – que oferece uma forma nova da vida eterna: adubar.

A ideia é quase revolucionária: quer nos convencer que os mortos estão mortos, e que somos apenas pura matéria natural

O mecanismo é simples: o corpo rígido se estende sobre lenha e é coberto com lenha. Então o nitrogênio da carne e dos ossos é combinado com o carvão da madeira para levar a matéria até 140 graus e cozinhá-la para produzir a melhor terra.

A ideia tem antecedentes frutíferos: muitas granjas norte-americanas fazem adubo com os corpos de suas vacas, ovelhas e porcos mortos. Pensar que nossos restos podem terminar como os de outros animais é um passo interessante: desfazer o caminho que nos levou, há tantos milênios, a inventar os ritos funerários.

Mas a senhora Spade oferece algum paliativo: uma torre funerária onde os parentes levariam seu defunto e o deitariam em uma plataforma, com suas madeiras. Ali, sob o cuidado de seus empregados, umas poucas semanas de bactérias e enzimas transformariam a mãe em 80 litros de húmus de primeira – que seus parentes podem usar, se quiserem, para adubar uma planta, alguma árvore, e assegurar sua permanência verde. E tudo isso por um preço muito inferior ao de qualquer outro rito: não mais do que 2.500 dólares (pouco mais de 7.500 reais).

A ideia é quase revolucionária: quer nos convencer que os mortos estão mortos, que somos pura matéria natural – a caminho de nos apodrecer. O problema é a necessidade de vendê-la aos vivos. É incômodo pensar em si mesmo dentro de um caixão, queimando em uma fogueira, uma cova profunda. Não é fácil se imaginar fermentando entre pedaços de lenha com o nobre propósito de melhorar as alcachofras. Embora sempre se possa recorrer, como consolo, ao mestre Francisco de Quevedo: “Serão adubo, mas vai fazer sentido…”

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Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2015/05/18/estilo/1431946769_331653.html

Morre Capitán, o cão que passou 11 anos visitando o túmulo do seu dono

O animal levou um ano para encontrar a tumba do amigo. Ele faleceu aos 16, com insuficiência renal

Há 11 anos, o vira-lata Capitán atravessava diariamente o cemitério municipal da localidade de Villa Carlos Paz (província de Córdoba, Argentina) por volta das 18h para se deitar junto ao túmulo de seu dono, Miguel Guzmán, que morreu em 2006. O fiel amigo tinha 16 anos. Sofria de insuficiência renal crônica, o que lhe provocava vômitos e um estado de sonolência. Havia perdido a visão e mal conseguia caminhar. Apesar disso, Capitán continuava cumprindo o seu compromisso de permanecer ao lado dos restos do seu dono. No último domingo, porém, os zeladores do local não o viram passear entre as tumbas, como de costume; em vez disso, o encontraram caído num banheiro do cemitério, sem vida.

Há uma década, os funcionários do cemitério começaram a observar as visitas pontuais desse cachorro preto. Em 2012, sua história se popularizou, e alguns meios de comunicação argentinos publicaram seu perfil. A fama ultrapassou fronteiras, e o programa francês 30 Million d’Amis viajou até o cemitério para gravar uma reportagem sobre ele. “Nota-se que gostava muito do seu dono, faz muitos anos que está por aqui. Vai para a sua casa, mas volta. Muitas vezes quiseram levá-lo embora, mas ele vem para cá”, comentou uma vendedora de flores do cemitério ao jornal local La Voz del Interior, primeiro veículo a falar sobre o animal.

Ainda hoje, quem o conhecia se perguntava como ele conseguiu encontrar o túmulo do seu dono. Segundo a família de Guzmán, o cachorro sumiu dias depois da morte do homem. Deram-no por perdido até que, um ano depois, durante uma visita ao cemitério, encontraram-no vigiando a sepultura. “Quando fomos com meu filho ao cemitério, o encontramos por lá. Damián começou a gritar, e o cachorro se aproximou de nós ganindo, como se chorasse”, relatou a viúva de Guzmán ao La Voz. A família contou que tentou levar o animal de volta para casa, mas após várias tentativas o bicho voltava para junto dos restos de seu dono.

Nos últimos anos de sua vida, a Fundação Protetora de Animais (FUPA) alimentava Capitán e se encarregava de cuidar da sua saúde.“Detectamos o problema renal nele há quatro anos, e todo este tempo estivemos cuidando dele com ração especial e medicamentos”, disse o veterinário Cristian Stempels, que tratou do cachorro até a sua morte.

Vários moradores de Villa Carlos Paz pediram que Capitán seja enterrado junto com Guzmán e que um monumento seja construído para recordar sua história. Por razões legais, fontes municipais anteciparam que é possível que seus restos sejam depositados em uma praça em frente ao cemitério. “Este cão nos dá uma lição. Os humanos deveriam valorizar mais as lembranças dos que se vão. Os animais nos ensinam muita fidelidade”, disse o diretor do cemitério, Héctor Baccega, ao jornal Clarín.

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Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/02/20/internacional/1519142033_450757.html

Fã de carro é enterrado dentro do próprio automóvel na China

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Um homem da província de Hebei, no nordeste da China, teve o seu último desejo atendido por sua família e foi sepultado dentro do próprio veículo.

O jornal local “Shine” publicou as imagens do funeral, no qual uma escavadeira aparece colocando o carro em uma fundação no meio de um espaço construído para dar descanso ao veículo e ao seu dono.

O homem, de sobrenome Qi, era morador do município de Baoding, e foi enterrado no último dia 28. Ele deixou a última vontade escrita no testamento.

No texto, ele dizia que queria ser enterrado no seu próprio carro, em vez de um caixão tradicional.

O automóvel em questão é um antigo Hyundai Sonata avaliado em cerca de 10 mil iuanes (pouco menos de R$ 6 mil).

Um vídeo publicado na rede social Weibo mostrando o enterro já tem 238 milhões de visualizações.

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Fonte: https://g1.globo.com/carros/noticia/fa-de-carro-e-enterrado-dentro-do-proprio-automovel-na-china.ghtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=share-bar-smart&utm_campaign=share-bar

Começa nesta quinta-feira (1°/3) nova fase do eSocial para as grandes empresas

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Nesta etapa, empresas com faturamento anual superior a R$78 milhões já precisam incluir no sistema dados referentes aos seus trabalhadores.
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Começa nesta quinta-feira (1°/3) a segunda fase de implantação do eSocial destinada a empresas com faturamento anual superior a R$ 78 milhões. Nesta fase, os grandes empregadores já deverão incluir no sistema informações relativas aos seus trabalhadores e seus vínculos com as empresas, como admissões, afastamentos e demissões, por exemplo.

Essa segunda fase integra a etapa inicial de implantação do eSocial destinada aos grandes empregadores do país. Ao todo, estão incluídas neste primeiro grande grupo mais de 14,4 mil empresas e 15 milhões de trabalhadores. Essa primeira etapa foi dividida em cinco fases, distribuída entre os meses de janeiro, março – que acontece a partir de agora – maio e julho deste ano e janeiro de 2019, nas quais as grandes empresas do país deverão gradativamente incluir suas informações no eSocial.

Os grandes empregadores deverão enviar os dados de seus trabalhadores – também conhecidos como eventos não periódicos – nos prazos definidos no Manual de Orientação do eSocial (MOS) para cada evento. É importante destacar que  os empregadores que não observarem o prazo para o envio de cada ciclo de informações não conseguirão incluir os dados dos novos ciclos, já que as etapas iniciais são pré-requisitos para inclusão das informações nas fases seguintes. Além disso, as empresas que não observarem os prazos ficarão sujeitas a penalidades e multas.

É importante destacar que  os empregadores que não observarem o prazo para o envio de cada ciclo de informações não conseguirão incluir os dados dos novos ciclos, já que as etapas iniciais são pré-requisitos para inclusão das informações nas fases seguintes. Além disso, as empresas que não observarem os prazos ficarão sujeitas a penalidades e multas.

O Comitê Gestor do eSocial destaca que, depois de concluída a primeira fase – em que os dados cadastrais dos empregadores passaram a integrar a base do eSocial – começa nesta quinta-feira uma etapa fundamental para o projeto. A partir de agora, o eSocial passa, de fato, a contar com  os vínculos trabalhistas em sua base. “Hoje, nós estamos nesta fase de construção deste grande sistema,  mas  quando tivermos a base completa, entraremos na fase de desoneração em que dispensaremos o setor empresarial de diversas obrigações que hoje são exigidas desse público. O ganho de produtividade para o país será imenso”, enfatiza.

Além dos avanços que traz ao setor produtivo – por meio da redução de burocracia e do ganho de produtividade – o eSocial trará benefícios importantes à classe trabalhadora já que será capaz de assegurar de forma mais efetiva o acesso aos direitos trabalhistas e previdenciários. Com o eSocial plenamente implementado, o histórico trabalhista de cada trabalhador estará vinculado ao seu CPF no sistema, garantindo mais transparência e segurança jurídica para patrões e empregados.

Próximas etapas

A partir do próximo mês de julho, o eSocial dá início a segunda etapa de implantação do programa destinada a todos os demais empregadores privados do país, incluindo micro e pequenas empresas e MEIs. Para este segundo grupo, o processo de incorporação ao programa também se dará de forma escalonada entre os meses de julho, setembro e novembro de 2018 e janeiro de 2019. Já para os empregadores públicos, o processo de implantação ao eSocial começa em janeiro de 2019 e segue até o mês de julho do ano que vem.

Quando totalmente em operação, o eSocial representará a substituição de até 15 prestações de informações ao governo – como GFIP, RAIS, CAGED e DIRF – por apenas uma, reduzindo, na prática, custos, processos e o tempo gastos hoje pelo setor produtivo com o cumprimento de obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias com o poder público.

Confira o calendário completo de implantação do eSocial:

e-Social-5-fases_Site.png

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Fonte: http://portal.esocial.gov.br/noticias/comeca-nesta-quinta-feira-1deg-3-nova-fase-do-esocial-para-as-grandes-empresas

Empresa faz venda online de caixão, sepultura, cremação e plano funerário

Siderlei Gonçalves criou a WebLuto, plataforma de e-commerce que vende serviços funerários

 

Com a morte de um parente, a família pode se sentir perdida ao ter que tomar as providências para o funeral, desde velório até sepultamento ou cremação do corpo. E ainda sem fazer ideia de quanto vai gastar.

De olho nesse filão do mercado, o empresário Siderlei Gonçalves, 45, lançou em abril deste ano, em Taboão da Serra (SP), a startup WebLuto, uma plataforma de e-commerce e marketplace para venda de serviços funerários, sepulturas em cemitérios particulares, cremações, exumações, planos funerários e arranjos para condolências, entre outros. O investimento foi de R$ 350 mil. A projeção de faturamento é de R$ 300 mil mensais, em média, a partir do 2° semestre deste ano.

 

Ajudar a vencer a burocracia num momento difícil

Em cidades onde o serviço funerário é municipalizado, como São Paulo, a WebLuto só presta serviço de assessoria funerária.

“Presenciei durante muitos anos a dificuldade da família de resolver questões relativas ao luto. Além de estar passando por um momento delicado, a família tem que enfrentar a burocracia e o desgaste de contratar serviços para o funeral e nem saber quanto vai gastar. A plataforma centraliza todos esses serviços”, diz Gonçalves, que trabalhou por 18 anos no Grupo Memorial, voltado ao segmento funerário. Saiu da empresa em dezembro de 2016 para criar a startup.

Gonçalves diz que a empresa irá faturar em cima da taxa de adesão para credenciamento de empresas do setor à plataforma e das transações realizadas dentro do e-commerce (taxadas de 5% a 25%).

 

Cemitério tem taxa de adesão de R$ 4.000

Segundo Gonçalves, a empresa está na fase de prospecção e credenciamento de cemitérios, crematórios, funerárias, floriculturas e demais prestadores de serviços que atuam no segmento. Até agora, a WebLuto tem cerca de 300 prestadores afiliados. A meta é chegar a 1.200 prestadores em 12 meses.

Ele diz que, para estarem credenciados na WebLuto, os parceiros (exceto as floriculturas) têm de pagar uma taxa de adesão única, cujos preços variam de R$ 2.000 (funerárias) a R$ 4.000 (cemitérios). “As empresas têm na WebLuto uma alternativa para geração de negócios.”

 

Funeral custa a partir de R$ 2.100

Na WebLuto, funerais custam a partir de R$ 2.100. Os preços dependem do padrão de atendimento escolhido e podem variar de acordo com a distância do translado do corpo até o local do sepultamento ou cremação.

Segundo Gonçalves, não é possível comprar apenas o caixão, por exemplo. “Não se vendem itens. Só é possível contratar o serviço completo”, declara.

Planos funerários individuais oferecidos por parceiros na plataforma da WebLuto têm preços de R$ 15 (dependentes com idade até 65 anos) a R$ 99 (dependentes com 80 anos de idade na data de adesão), por mês. Para adesão com mais de quatro dependentes, o sistema aplica desconto de 20% sobre o valor total. O plano funerário tradicional inclui higienização, preparação e translado do corpo, caixão e ornamentação e a organização do velório, entre outros.

Outro serviço que a WebLuto oferece é o MeAjuda24h, uma assessoria funerária voltada para cidades que possuem atendimento funerário municipalizado, como São Paulo.

“Por telefone, o cliente é orientado sobre as providências a serem tomadas, e a empresa coloca um agente para acompanhar a família nos trâmites necessários para o funeral, sepultamento ou cremação”, diz o empresário. O serviço MeAjuda24h custa a partir de R$ 500.

Há também o app WebLuto (disponível para Android e em breve para iOS), por meio do qual o cliente pode acionar a assessoria funerária e contratar serviços.

 

Há mais de 60 decisões para preparar um funeral

Gisela Adissi, 43, presidente da Associação dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Acembra) e do Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep), afirma que são mais de 60 decisões que a família deve tomar diante da morte de algum parente.

“Registrar o óbito no cartório, quem contratar, se será enterro ou cremação, local e horário do velório, que tipo de caixão, comprar jazigo e reunir documentação são algumas delas. É uma sequência de ações, mas a maioria das famílias não está preparada para isso”, afirma.

Segundo ela, é importante criar uma consciência nas pessoas de como proceder em caso de morte de alguém da família. “Financeiramente, ninguém está preparado para um funeral. Da mesma forma que temos plano de saúde, seguro-saúde ou seguro do carro, deveríamos ter um plano funerário”, declara.

 

Empresa deve ter controle logístico dos fornecedores

Adriano Augusto Campos, consultor do Sebrae-SP, diz que o negócio da WebLuto oferece praticidade para quem procura esses serviços de luto num mesmo lugar.

“Ter uma plataforma que agrega parceiros e prestadores de serviço facilita a compra do cliente, que necessita fazer aquela compra e até aceita pagar mais caro por isso. É como um shopping do luto, onde você encontra tudo de que precisa”, declara.

Outro diferencial da empresa, diz Campos, é o atendimento 24 horas, “especialmente para famílias que não têm nenhuma referência ou seguro”.

O consultor diz, no entanto, que a empresa precisa ter “uma boa base de fornecedores” e em quantidade para atingir o país todo. “E o atendimento tem de ser, de fato, 24 horas e impecável”, declara.

“Se algum dos fornecedores não cumprir o prazo, por exemplo, isso reflete na WebLuto, e o cliente não diferencia quem errou. A empresa deve ter um controle logístico muito apurado”, afirma.

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Fonte: https://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2018/05/08/startup-webluto-venda-online-sepultura-cremacao-plano-funerario.htm

Após sete meses, Tribunal de Contas destrava concessão de cemitérios de SP

Processo estava parado em sua fase inicial desde o final de setembro de 2017

Ornamento em jazigo do cemitério do Araçá, zona oeste da capital paulista – Eduardo Knapp/Folhapress

 

SÃO PAULO – O TCM (Tribunal de Contas do Município) autorizou a Prefeitura de São Paulo a dar andamento no processo de concessão dos 22 cemitérios, do crematório da Vila Alpina e do serviço funerário da cidade.

O processo foi barrado pelo TCM no final de setembro de 2017, ainda em sua fase inicial, chamada de PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse), e desde então não havia evoluído.

A liberação indica melhora na relação entre TCM e Executivo com a saída de João Doria (PSDB) e a entrada de Bruno Covas (PSDB), que tem mantido interlocução com os conselheiros do tribunal.

Com a autorização do TCM, a prefeitura agora receberá estudos de empresas interessadas sobre os cemitérios, que estão entre os equipamentos mais cobiçados pela iniciativa privada desde o lançamento do pacote de desestatização.

A previsão inicial para a concessão era o primeiro trimestre de 2018, mas diante do novo cenário ela não deve acontecer antes do final do segundo semestre.

“O próximo passo será receber os estudos dos interessados e enviar o projeto para a Câmara Municipal. Estamos curiosos para receber os estudos. Sabemos que grandes consórcios, com experiência na área, investiram muito dinheiro para elaborar estudos sobre o tema. Com a ajuda deles, poderemos construir um edital de concessão de qualidade”, diz Wilson Poit, secretário de Desestatização e Parcerias.

Durante a gestão Doria, a tensão entre a prefeitura e o TCM foi grande, com críticas públicas por parte do ex-prefeito, que se aborreceu com pedidos do

tribunal e processos que foram interrompidos em algum momento pelo órgão, como a privatização do Anhembi ou o projeto de recuperação das pontes nas marginais. Doria chegou a afirmar que o órgão exagera em suas funções e prejudica a cidade.

Reconhecido por seu perfil conciliador, Bruno Covas tem se aproximado do TCM discretamente, buscando aparar as arestas.

Relator dos projetos de concessão e de privatização, o conselheiro do TCM Domingos Dissei afirma que o Executivo sanou as duas principais insuficiências que existiam no projeto, que eram a indefinição sobre a quantidade de jazigos existentes nos cemitérios e a questão da gratuidade.

Os jazigos foram recontados pela prefeitura em fevereiro (cerca de 350 mil ao todo), e foram definidos parâmetros mais claros para gratuidade dos serviços. Estudo feito pela secretaria de Desestatização mostrou que cerca de 10% dos jazigos da cidade contam com gratuidade, que será mantida, segundo o secretário Wilson Poit.

Em seu voto de liberação do PMI, Dissei também pede que a prefeitura contemple algumas condições no edital de concessão dos cemitérios.

Entre elas estão a estimativa de valor mínimo esperado para a concessão e a submissão de resoluções de tombamento do Conpresp e do Condephaat, órgãos de conservação do patrimônio no município e no
estado. Dissei destaca o caso do cemitério da Consolação, pedindo que qualquer modificação nele passe por aprovação do Conpresp.

As unidades municipais tiveram arrecadação anual de R$ 43 milhões e custos de R$ 51 milhões em 2015.

CONDIÇÕES

Os cemitérios da cidade são alvo de queixas dos cidadãos devido à má conservação dos locais e à falta de segurança.

Reportagem da Folha mostra que as pessoas enfrentam desinformação, constrangimento, falta de estrutura, cooptação de funerárias particulares e tentativa de cobrança de taxas extraoficiais ao precisar desses serviços.

Levantamento feito pelo próprio TCM constatou que ocorrem ao menos 108 furtos por mês nos cemitérios. São 3,6 por dia.

 

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Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/

Médica explica o que ocorre ao corpo no fim da vida…

‘Morrer não é tão ruim quanto se pensa’…

‘A morte normal é realmente um processo tranquilo – algo que podemos reconhecer, para o qual podemos nos preparar e algo com o que podemos lidar’, diz Mannix…

“Na minha humilde opinião, morrer não é tão ruim quanto se pensa.”

Essa é a visão da morte por Kathryn Mannix, médica britânica pioneira em cuidados paliativos, que dedica sua carreira a tratar pacientes com doenças incuráveis nos últimos estágios de sua vida.

Para a autora do livro With the End in Mind: Dying, Death, and Wisdom in an Age of Denial (“Com o fim em mente: morrer, morte e sabedoria na era da negação”, em tradução livre), a sociedade nos leva a evitar falar desse processo e a substituir a palavra “morte” por eufemismos. E isso torna muito mais difícil lidar com a perda de um ente querido, argumenta Mannix.

A BBC Ideas, plataforma da BBC que explora ideias questionando verdades estabelecidas, traz seu depoimento:

“Nós deixamos de falar sobre a morte. Deixamos de usar a palavra ‘morrer’ e passamos a usar outras similares. Em vez de ‘morto’, dizemos ‘falecido’. Em vez de dizer que alguém está morrendo, dizemos que ele está ‘muito doente’.

Quando se usam essas palavras, as famílias não entendem que está se aproximando o momento da morte.

Isso é um grande problema porque, quando a família está junto ao leito de alguém prestes a morrer, não sabe o que dizer entre si ou para o próprio doente, que também não sabe o que dizer ou o que esperar.

Trata-se de uma cena marcada por tristeza, ansiedade e desesperança.

E, na minha humilde opinião, não precisa ser assim.

Acho que perdemos a imensa sabedoria humana de aceitar a morte de um modo normal.

Acho que é hora de voltar a falar da morte e recuperar essa sabedoria.

Como é morrer normalmente? Assim como nascer, é apenas um processo. Gradualmente, a pessoa vai se cansando, se esgotando.

À medida que o tempo passa, ela vai dormindo mais, passa menos tempo acordada.

A família pode ir aprendendo sobre os melhores momentos para dar os medicamentos (ao paciente) ou deixar as visitas entrarem.

Pode acontecer de visitantes ou familiares encontrarem o paciente dormindo. E muitas vezes pode estar acontecendo uma mudança que é pequena, porém muito significativa.

É que, em vez de estar dormindo, a pessoa pode estar temporariamente inconsciente.

Não podemos acordá-la nem dar a ela o medicamento. Não podemos dizer que chegou uma visita.

Ainda assim, quando ela acorda, ela conta que teve um bom sono.

Então ficamos sabendo que esse estado de coma não foi aterrorizante.

Simplesmente não percebemos esse lapso à inconsciência no momento em que ele ocorre.

Som da morte

À medida que o tempo passa, essa pessoa passa menos tempo acordada, mais tempo dormindo, até que, no final, fica inconsciente o tempo todo.

Essas pessoas estão tão relaxadas que nem se darão ao trabalho de pigarrear, limpando a garganta.

Isso pode causar um ruído estranho, que muitos chamam de ‘estertor da morte’ (death rattle, em inglês).

As pessoas falam desse som como se fosse algo terrível, mas esse som, na verdade, me diz que o paciente está tão profundamente relaxado, e em um estado de consciência tão profundo, que sequer a saliva na garganta o incomoda enquanto as bolhas de ar entram e saem dos pulmões.

Então, bem no finzinho da vida, haverá um período de respiração superficial, e uma expiração que não será seguida por uma inspiração.

Às vezes é algo tão suave que os familiares sequer percebem.

Por isso, a morte normal é realmente um processo tranquilo – algo que podemos reconhecer, para o qual podemos nos preparar e algo com o que podemos lidar.

E isso deveria ser algo a ser celebrado. Algo com o que podemos nos consolar uns aos outros.

Mas por muitos considerarem indelicado falar sobre a morte, isso virou, de fato, o segredo mais bem guardado da medicina.

Por isso, na minha opinião, morrer é algo que deveríamos recuperar, algo sobre o que deveríamos falar e nos consolar mutuamente.”.

 

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Fonte: https://noticias.uol.com.br/ciencia/

Boleto vencido de R$ 800 poderá ser pago em qualquer banco

A partir deste sábado (24), boletos acima de 800 reais precisarão estar cadastrados em nova plataforma e bancos não aceitarão boletos antigos

A partir deste sábado (24), você pode pagar boletos vencidos acima de 800 reais em qualquer banco. A mudança é parte de um processo gradual da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que prevê que todos os boletos sejam registrados em uma nova plataforma de cobrança até setembro.

O novo sistema reduz o risco de erro no cálculo de multas e encargos. A empresa emissora do boleto deve registrar na nova plataforma todas as informações do documento, como o seu CPF ou CNPJ, data de vencimento, valor, nome e número do CPF ou CNPJ do pagador.

A partir de sábado (24), os bancos não vão mais aceitar o pagamento de boletos acima de 800 reais que não estejam cadastrados no novo modelo. Vale lembrar que, mesmo com agências fechadas em finais de semana, consumidores podem pagar boletos em caixas eletrônicos, terminais de autoatendimento 24 horas, apps e sites de bancos, mas o pagamento só será compensado no próximo dia útil.

Para saber se o boleto está cadastrado na nova plataforma, é preciso consultar diretamente a empresa que emitiu o documento, já que não há diferenças visuais entre os boletos antigos e os novos. Quem não conseguir pagar o boleto antigo acima de 2 mil reais no banco deverá quitar o débito diretamente com o credor.

Essa é a quarta etapa de implantação do novo modelo de cobrança. A primeira foi a partir de 13 de janeiro, quando os bancos passaram a não aceitar boletos acima de 50 mil reais que não estivessem cadastrados no novo sistema. A segunda etapa foi a partir de 3 de fevereiro e atingiu os boletos acima de 4 mil reais. A terceira foi a partir de 24 de fevereiro e afetou os boletos acima de 2 mil reais.

A próxima etapa será a partir de 26 de março, quando os bancos não vão mais aceitar boletos antigos acima de 400 reais. A cada etapa, boletos vencidos de novos valores podem ser pagos em qualquer banco.

Segundo a Febraban, o novo modelo vai permitir aos bancos controlar melhor o envio dos boletos e restringir erros.

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Fonte: https://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/